Portugal é o país do povo inconformado.
Não é novo. Vivemos num país em que nunca nada está bem, para a opinião pública, os politicos são todos uns corruptos, os jornalistas são todos uns mafiosos, o governo não faz nada bem, e quando faz alguma coisa que parece boa, hé sempre alguém que tenta desvalorizar a medida.
Desta vez o Sócrates foi á escola. Desta vez as piadas obvias sobre o curso ou não curso do nosso primeiro ministro vão ficar de lado, porque no fundo tudo não passa de uma falsa questão, porque não é requisito obrigatório um primeiro ministro ter ou não ter curso superior, e não me parece que as pessoas que tenha votado nas eleições que lhe deram a liderança do pais o tenham feito a pensar no curso que o secretário geral do Partido Socialista tinha.
Mas tava eu a dizer, que o Sócrates foi visitar a sua antiga escola primária. Na Covilhã, os professores descontentes como sempre, resolveram marcar uma manifestação. Nunca tão bem estes professores, sempre a contestar isto e aquilo.
Até aqui tudo bem. Mas parece que a policia resolveu ir dar uma palavrinha a estes professores descontentes, sublinhando o facto de que manifestação não é ofender, e que agradecia contenção nas palavras dirigidas ao ministro e acompanhantes.
Ora parece que isto fez estalar o verniz. Atentado ao Estado de Direito, dizia-se no dia a seguir.
Ora, não tenham problemas em me corrigir se estiver enganado, mas os mesmos professores que constantemente se queixam (e com razão) da crescente falta de respeito dentro das salas de aula, dos insultos que estão constantemente a ouvir, das agressões verbais e fisicas a que estão sujeitos, ficaram chateados porque a policia de segurança pública, que tem como função manter a ordem e o respeito, foi avisar que não ia tolerar insultos ao nosso primeiro-ministro.
Parece que o aviso da policia só serviu para aumentar a contestação, e agora, reparem na hironia e no exepmlo magnifico que os professores deram aos seus alunos, insultando a uma e só voz ministro e companhia.
Ouviram-se expressões do género "Filho da Puta" e "Cabrão de Merda", mas tudo em bom português, não fosse um aluno mais atento ouvir, e corrigir gramaticalmente o professor.
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