sábado, 20 de outubro de 2007

Fábulas dos tempos modernos.

Há muito muito tempo atrás, ainda na altura em que os animais falavam, havia uma família de porquinhas.

A Ju a Pão e a Sofia viviam com a mãe Téreré, que se fartava de trabalhar e fazia tudo por elas. A Pão e a Sofia eram muito preguiçosas e nada faziam para ajudar a mãe, mas a Ju que era uma porquinha mais responsável, entristecia-se ao ver a mãe trabalhar tanto.

A mãe Téreré já estava a ficar velhinha, e um dia chamou as três filhas e disse-lhes:

- Suas porcas, já estou a ficar velinha e vocês já têm idade para morar sozinhas, por isso vão sair desta casa e vão ser responsáveis pela vossa vida. Cuidem-se, e sejam sempre unidas!

Dito e feito. Estava um dia lindo, e as três porquinhas fizeram-se à vida.

De caminho para a floresta, as três desentenderam-se sobre o material com o qual a casa deveria ser construida. A Pão que era a porca mais preguiçosa de todas afirmou logo:

- Eu cá vou fazer a minha casa com palha. É muito leve e fácil de carregar. Construo a casa num instante e depois posso ir brincar com o novo brinquedinho a pilhas que comprei na sex-shop.

A Sofia também afirmou que não queria ter muito trabalho ao construir a casa e decidiu que madeira seria o material perfeito.

- Quero uma casa de madeira. É muito prática e é mais resistente. Também quero ter muito tempo para brincar.

A Ju escutou atentamente as duas irmãs, pensou um pouco e afirmou:

- Palha e Madeira são materiais muito frágeis, e não protegem do frio. E se o lobo T-Mac aparecer? Eu vou ter mais trabalho mas vou construir uma casa de tijolo. Assim estou protegida do frio e do lobo.

As duas porcas não ligaram e disseram que nunca tinham visto o T-Mac por alí, e por isso preferiam não ter muito trabalho. A Sofia disse:

- Vamos mas é construir a nossa casa rápido Pão, que depois também quero experimentar esse brinquedo.

A Pão respondeu:

-OK! Mas trazes as tuas pilhas de casa! E vê se te lavas antes de vires ter comigo que a higiene está acima de tudo.

(...)

Apesar do desentendimento sobre o material que deveria ser usado na construção das casas, todas concordaram em seguir o conselho da mãe, e por isso ficaram a morar muito perto umas das outras.

A Pão construiu a sua casa num instante, e foi ter com a Sofia para "brincar". Quando chegou, a Sofia também já estava a acabar, e foram as duas ter com a Ju para ver se também queria experimentar o tão castiço dildo. Quando chegaram a Ju ainda nem a meio ía. Elas troçaram:

- Então? Nós já acabamos e tu nem a meio vais? Nós já vamos brincar, depois, se acabares isso hoje vem ter connosco, mas duvido que possas brincar porque com a fome que andamos quando chegares as pilhas já estão gastas. - riram-se e viraram costas.


O T-Mac ouviu dizer que umas porquinhas novas estavam a murar no bosque. E ainda chateado por na semana passada ter sido "enrabichado" pelo Johnny - o lavrador, resolveu dar uma espreitadela.

Quando chegou escondeu-se e viu que eram porcas de qualidade, e mal as três se separaram resolveu atacar.

A primeira casa que encontrou foi a da Pão. O T-Mac bateu á porta e a porquinha olhou pela janela. Começou logo a tremer porque já sabe como ele é. Disse que não abria a porta mas o T_Mac não resistiu. Bufou uma, bufou duas, e à terceira a palha voou toda e a Pão teve que correr até a casa da Sofia.

O T-Mac correu atrás e quando chegou à casa da Sofia disse:

-Saiam daí que eu quero-vos comer!

A Pão e a Sofia negaram novamente. O T-Mac encheu os pulmões de ar e com três sopros derrubou a casa de madeira.

As porquinhas correram em direcção à casa da irmã Ju, e entraram cheias de medo. O T-Mac bateu á porta e repetiu:

-Saiam daí que eu quero-vos comer. Aí três porquinhas só para mim, que rebaldaria que vai ser.

A Ju confiante repondeu:

- Vai-te lixar lobo mau! Aqui tu não entras! - e confiante acrescentou: - Bate à....

O lobo zangado bufou umas quantas vezes, mas a casa nem se mexeu. Frustrado regressou à toca planeando um plano para comer as porquinhas.

No dia seguinte, o T-Mac regressou á casa de tijolo disfarçado de vendedor de pilhas. A Pão e a Sofia, que tinham estourado com as pilhas do brinquedinho, saltaram logo do sofá pensado na maravilhosa tarde que poderiam passar se comprassem umas pilhas novas. Mas a Ju, sempre muito esperta disse:

- Nunca apareceu por aqui ninguém a vender nada, não acham estranho que um dia após o esfomeado do T-Mac nos ter tentado comer apareça assim um vendedor de pilhas?

- A pão já não ouvia nada. Ela queria era umas pilhas novas para meter no dildo. Até já espumava pela boca, mas a Ju não a deixou abrir a porta.

O T-Mac insistiu e perante as negas das três porquinhas enervou-se, atirou com o disfarce ao chão e gritou: Eu vou-vos comer. Dê por onde der! - e pegando numa escada preparou-se para subir ao telhado.

Para não tropeçar enquanto subia as escadas, decidiu apertar os cordões. Foi nessa altura que o Johnny- o lavrador, que por acaso tinha ido ao bosque para cortar madeira, avistou o T-Mac.

Ele estava a apertar os cordões, pernas esticadas, corpo para a frente e rabo para fora.

O Johnny observou á volta, viu que não estava ninguém e ZIMBAS, não resistiu, amarrou no T-mac por trás e faz-lhe aquilo que ele tanto tinha querido fazer ás porquinhas, comeu-o.

O T-Mac frustrado e humilhado nunca mais regressou ao bosque, e as porquinhas combinaram viver todas juntas, acertando entre sí que todas teriam que trabalhar e ajudar a manter a casa limpinha e arrumada. Algum tempo depois, a mãe Téreré não aguentou as saudades e veio viver com as filhas.

E daí adiante, esta família de porcas viveu feliz para sempre.


MORAL DA HISTÓRIA: Por mais que me pagues finos T-mac, nestas histórias serás sempre enrrabado pelo Johnny.

Na foto: A porca da mãe e o lobo T-Mac.


R.A.T.A, SA - a ensinar o "B" "A" "BA".

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