A Ju a Pão e a Sofia viviam com a mãe Téreré, que se fartava de trabalhar e fazia tudo por elas. A Pão e a Sofia eram muito preguiçosas e nada faziam para ajudar a mãe, mas a Ju que era uma porquinha mais responsável, entristecia-se ao ver a mãe trabalhar tanto.
A mãe Téreré já estava a ficar velhinha, e um dia chamou as três filhas e disse-lhes:
- Suas porcas, já estou a ficar velinha e vocês já têm idade para morar sozinhas, por isso vão sair desta casa e vão ser responsáveis pela vossa vida. Cuidem-se, e sejam sempre unidas!
Dito e feito. Estava um dia lindo, e as três porquinhas fizeram-se à vida.
De caminho para a floresta, as três desentenderam-se sobre o material com o qual a casa deveria ser construida. A Pão que era a porca mais preguiçosa de todas afirmou logo:
- Eu cá vou fazer a minha casa com palha. É muito leve e fácil de carregar. Construo a casa num instante e depois posso ir brincar com o novo brinquedinho a pilhas que comprei na sex-shop.
A Sofia também afirmou que não queria ter muito trabalho ao construir a casa e decidiu que madeira seria o material perfeito.
- Quero uma casa de madeira. É muito prática e é mais resistente. Também quero ter muito tempo para brincar.
A Ju escutou atentamente as duas irmãs, pensou um pouco e afirmou:
- Palha e Madeira são materiais muito frágeis, e não protegem do frio. E se o lobo T-Mac aparecer? Eu vou ter mais trabalho mas vou construir uma casa de tijolo. Assim estou protegida do frio e do lobo.
As duas porcas não ligaram e disseram que nunca tinham visto o T-Mac por alí, e por isso preferiam não ter muito trabalho. A Sofia disse:
- Vamos mas é construir a nossa casa rápido Pão, que depois também quero experimentar esse brinquedo.
A Pão respondeu:
-OK! Mas trazes as tuas pilhas de casa! E vê se te lavas antes de vires ter comigo que a higiene está acima de tudo.
(...)
Apesar do desentendimento sobre o material que deveria ser usado na construção das casas, todas concordaram em seguir o conselho da mãe, e por isso ficaram a morar muito perto umas das outras.
A Pão construiu a sua casa num instante, e foi ter com a Sofia para "brincar". Quando chegou, a Sofia também já estava a acabar, e foram as duas ter com a Ju para ver se também queria experimentar o tão castiço dildo. Quando chegaram a Ju ainda nem a meio ía. Elas troçaram:
- Então? Nós já acabamos e tu nem a meio vais? Nós já vamos brincar, depois, se acabares isso hoje vem ter connosco, mas duvido que possas brincar porque com a fome que andamos quando chegares as pilhas já estão gastas. - riram-se e viraram costas.
O T-Mac ouviu dizer que umas porquinhas novas estavam a murar no bosque. E ainda chateado por na semana passada ter sido "enrabichado" pelo Johnny - o lavrador, resolveu dar uma espreitadela.
Quando chegou escondeu-se e viu que eram porcas de qualidade, e mal as três se separaram resolveu atacar.
A primeira casa que encontrou foi a da Pão. O T-Mac bateu á porta e a porquinha olhou pela janela. Começou logo a tremer porque já sabe como ele é. Disse que não abria a porta mas o T_Mac não resistiu. Bufou uma, bufou duas, e à terceira a palha voou toda e a Pão teve que correr até a casa da Sofia.
O T-Mac correu atrás e quando chegou à casa da Sofia disse:
-Saiam daí que eu quero-vos comer!
A Pão e a Sofia negaram novamente. O T-Mac encheu os pulmões de ar e com três sopros derrubou a casa de madeira.
As porquinhas correram em direcção à casa da irmã Ju, e entraram cheias de medo. O T-Mac bateu á porta e repetiu:
-Saiam daí que eu quero-vos comer. Aí três porquinhas só para mim, que rebaldaria que vai ser.
A Ju confiante repondeu:
- Vai-te lixar lobo mau! Aqui tu não entras! - e confiante acrescentou: - Bate à....
O lobo zangado bufou umas quantas vezes, mas a casa nem se mexeu. Frustrado regressou à toca planeando um plano para comer as porquinhas.
No dia seguinte, o T-Mac regressou á casa de tijolo disfarçado de vendedor de pilhas. A Pão e a Sofia, que tinham estourado com as pilhas do brinquedinho, saltaram logo do sofá pensado na maravilhosa tarde que poderiam passar se comprassem umas pilhas novas. Mas a Ju, sempre muito esperta disse:
- Nunca apareceu por aqui ninguém a vender nada, não acham estranho que um dia após o esfomeado do T-Mac nos ter tentado comer apareça assim um vendedor de pilhas?
- A pão já não ouvia nada. Ela queria era umas pilhas novas para meter no dildo. Até já espumava pela boca, mas a Ju não a deixou abrir a porta.
O T-Mac insistiu e perante as negas das três porquinhas enervou-se, atirou com o disfarce ao chão e gritou: Eu vou-vos comer. Dê por onde der! - e pegando numa escada preparou-se para subir ao telhado.
Para não tropeçar enquanto subia as escadas, decidiu apertar os cordões. Foi nessa altura que o Johnny- o lavrador, que por acaso tinha ido ao bosque para cortar madeira, avistou o T-Mac.
Ele estava a apertar os cordões, pernas esticadas, corpo para a frente e rabo para fora.
O Johnny observou á volta, viu que não estava ninguém e ZIMBAS, não resistiu, amarrou no T-mac por trás e faz-lhe aquilo que ele tanto tinha querido fazer ás porquinhas, comeu-o.
O T-Mac frustrado e humilhado nunca mais regressou ao bosque, e as porquinhas combinaram viver todas juntas, acertando entre sí que todas teriam que trabalhar e ajudar a manter a casa limpinha e arrumada. Algum tempo depois, a mãe Téreré não aguentou as saudades e veio viver com as filhas.
E daí adiante, esta família de porcas viveu feliz para sempre.
MORAL DA HISTÓRIA: Por mais que me pagues finos T-mac, nestas histórias serás sempre enrrabado pelo Johnny.
Na foto: A porca da mãe e o lobo T-Mac.
R.A.T.A, SA - a ensinar o "B" "A" "BA".
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